Águas do Fiúza livres da contaminação por agrotóxico

As águas do rio Fiúza estão livres de qualquer produto químico nocivo à saúde humana. A afirmação é do gerente local da Corsan (Companhia Riog randense de Abastecimento), Pedro Waldir Ames. Sobre a contaminação com agrotóxicos, um problema enfrentado por alguns municípios gaúchos, tais como Venâncio Aires, Frederico Westphalen, Lagoa Vermelha e Monte Belo do Sul, o gerente da Corsan lembrou que as águas rio Fiúza são monitoradas semanalmente, de acordo com exigência do Ministério da Saúde e, caso seja detectado algo de anormal, o resultado é enviado para o Laboratório Central, em Porto Alegre.

Sobre dejetos orgânicos, incluindo animais que, eventualmente, apareçam mortos no rio, esses não representam perigo para a qualidade da água tratada. Uma situação totalmente diferente é quando os moradores, propositalmente, largam dejetos no rio. “Aí vira um caso de Polícia, como aconteceu em Crissiumal, onde um criador de porco andou largando esterco dentro do rio”, explicou o gerente da Corsan. O comunicador Eloir Pereira lembrou que a conservação da mata ciliar, de um lado, e o plantio direto, de outro, têm contribuído em muito para a manutenção do nível dos rios e da qualidade de sua água.

Novos filtros

Sobre as ruas que continuam esburacadas, após terem sido abertas para conserto de vazamentos, Pedro adianto que eles serão tapados por uma equipe da própria Corsan, já que a empresa terceirizada para tal já não está mais em Panambi, devido ao encerramento do período previsto no contrato.

Em relação aos novos filtros instalados na estação de tratamento, à base de carvão aditivado, que substituição aos filtros de areião, Pedro afirmou, em entrevista à Rádio Sorriso FM, que a mudança irá melhorar ainda mais a qualidade servida ao consumidor. Ainda sobre a qualidade da água, Pedro lembrou a orientação de limpar os reservatórios das residências e prédios maiores a cada seis meses.

Sobre os reguladores de pressão, Pedro explicou que este tipo de equipamento seria útil na área central, em terreno mais plano. Para as parte altas, os aparelhos poderiam causar períodos de falta de água, segundo ele. Por outro lado, os reguladores de pressão podem ser bastante úteis de modo individual, quando instalados no pátio, após os medidores.

Pedro Waldir Ames em entrevista a Rádio Sorriso

 

Foto: WikiGOGO