Airton determina continuidade de obras contra as enchentes em São Carlos

Obras prosseguem

A Secretaria Municipal de Serviços Públicos, a pedido do prefeito Airton Garcia, continua trabalhando nas obras de desassoreamento e de drenagem dos córregos, recuperando dessa forma os estragos deixados pelas últimas chuvas. Todas as obras estão sendo feitas com recursos do próprio município, sem ajuda do Governo do Estado e da União.

As empresas contratadas, via processo licitatório, estão trabalhando no desassoreamento de todos os córregos, com contenção dos taludes para segurar a erosão, um investimento de R$ 800 mil; na drenagem e recuperação das galerias pluviais, serviços que vão custar aos cofres públicos R$ 200 mil; na construção de novos muros e colocação de grades metálicas na beira dos córregos, uma estimativa de gastos de R$ 400 mil. Outros R$ 650 mil já estão sendo empenhados para recuperação das galerias e do leito do córrego da rua São Paulo, na região do novo Fórum.

“Algumas obras conseguimos fazer logo após as chuvas, como a recuperação da rua Episcopal no trecho entre as ruas Geminiano Costa e Santa Cruz, local onde refizemos todas as ligações de água e esgoto, além de toda a pavimentação da via, um investimento de R$ 300 mil. Também realizamos outras pequenas obras, enquanto tentávamos recursos externos, porém como até agora não conseguimos, vamos fazendo essas obras com recursos próprios”, explica Mariel Olmo, secretário de Serviços Públicos.

De acordo com o prefeito tudo que for possível fazer com recursos próprios será realizado. “Vamos continuar pedindo recursos para o Estado e para a União, porém sabemos que agora com a pandemia todos os processos estão parados, então vamos tocando com o que temos em caixa. Agora estamos investindo cerca de R$ 2 milhões e as obras devem estar finalizadas em 90 dias”, disse Airton Garcia.

No início de 2020 a cidade foi atingida por fortes chuvas. Em menos de duas horas chegou a chover 70 mm no início de janeiro. Em fevereiro a chuva voltou a castigar São Carlos com 460 mm em 29 dias, a média registrada nos últimos quinze anos foi de 196,3 mm, portanto mais que o dobro da média.

As chuvas causaram alagamentos em vários locais da cidade, como baixada do Mercado Municipal, Rotatória do Cristo, Rotatória da CDHU, Pontilhão da Praça Itália e Pontilhão das Travessas oito. A erosão na margem dos córregos foi um dos maiores problemas causadas pelas tempestades, além do entupimento de galerias de águas pluviais.