Centro quase vazio mostra que a maioria dos são-carlenses aderiu ao confinamento contra o Coronavírus

Em frente ao mercado pouca gente

Na manhã desta sexta, 20, um dia que habitualmente se tem grande movimentação na região central de São Carlos, a situação é bem diferente. Pouca gente, lojas vazias, ruas com raros veículos, diversas vagas de estacionamento por todos os lados.

Algumas pessoas andam na praça do Mercado com máscaras, gente tenta atravessar de um lado para o outro da avenida São Carlos, porém em número pequeno.

Os cafés, padarias e lojas com doces, salgados e outros quitutes registram baixíssimo movimento, o tradicional ponto de encontro para aquele café esperto não é mais o mesmo, a realidade do Coronavírus mudou tudo.

A aposentada Celia Batista disse ao São Carlos em Rede que veio ao Centro apenas porque precisou mesmo. “Vim de carro, troquei uma mercadoria, e já estou indo embora”, conta passando álcool em gel na mão no momento em que entra no carro.

André Luiz, que é metalúrgico, afirmou que o confinamento em casa é necessário para acabar com a expansão do vírus. “É chato você ter sua rotina quebrada, mas é preciso ficar em casa, aqui é o meu caminho, agora estou em casa daqui cinco minutos, moro aqui perto”, disse.

O comércio tem a opção de a partir do dia 23 fechar suas portas, a Volkswagen, uma das grandes empresas da cidade, já colocou seus funcionários de férias, outras devem fazer a mesma coisa e assim, contra o Coronavírus, e sobretudo contra a sua própria vontade, uma cidade inteira vai se escondendo dentro de casa.