COVID-19: de 11 a 20/9 São Carlos registrou 168 casos; Há um adulto e uma criança na UTI

Há pacientes na UTI
Há pacientes na UTI

A COVID-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2. Os sintomas da COVID-19 podem variar de leves a graves e, em alguns casos, a pessoa infectada pode ser assintomática

Depois de que a Biblioteca Comunitária da UFSCar fechou por causa de um surto de COVID-19, a reportagem contatou à Prefeitura para saber quantos casos foram registrados em São Carlos nos últimos dias e apuramos que de 11 a 20 de setembro a cidade tem 168 casos positivos de COVID-19 e 675 negativos.

De acordo com a Prefeitura, no Sistema Único de Saúde há um paciente internado na UTI e  três na enfermaria para adultos. Contudo, há também uma criança na UTI e uma criança internada em enfermaria.

O que é a COVID-19?

A COVID-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2. Os sintomas da COVID-19 podem variar de leves a graves e, em alguns casos, a pessoa infectada pode ser assintomática. Os sintomas mais comuns incluem:

Febre ou calafrios.

Tosse seca.

Dor de garganta.

Dificuldade para respirar ou falta de ar.

Fadiga.

Dores musculares ou corporais.

Dor de cabeça.

Perda do olfato ou paladar.

Congestão nasal.

Náusea ou vômito.

Diarreia.

Os sintomas geralmente aparecem de 2 a 14 dias após a exposição ao vírus, com uma média de 5 a 6 dias.

A contaminação pelo SARS-CoV-2 ocorre principalmente por meio do contato próximo com uma pessoa infectada. As principais formas de transmissão incluem:

Gotículas respiratórias: Quando uma pessoa infectada tosse, espirra, fala ou canta, pequenas gotículas de saliva ou secreções respiratórias contendo o vírus podem ser liberadas no ar e inaladas por pessoas próximas.

Contato direto: Tocar em superfícies ou objetos contaminados com o vírus e, em seguida, tocar o rosto, especialmente os olhos, nariz ou boca, pode levar à infecção.

Transmissão por aerossóis: Em ambientes fechados e mal ventilados, o vírus pode permanecer suspenso no ar em pequenas partículas por períodos mais longos, o que pode aumentar o risco de infecção em espaços lotados e com pouca circulação de ar.

Além disso, a transmissão assintomática (quando uma pessoa infectada não apresenta sintomas) também é possível, o que torna a contenção do vírus mais desafiadora.

Para reduzir o risco de contaminação, é importante adotar medidas de prevenção, como o uso de máscaras, a prática de distanciamento social, a higienização frequente das mãos e evitar aglomerações. A vacinação contra a COVID-19 também é uma estratégia fundamental para reduzir a disseminação do vírus e prevenir casos graves da doença.

Há pacientes na UTI
Há pacientes na UTI

A vacinação contra a COVID-19 é fundamental por várias razões:

Proteção contra doença grave: As vacinas contra a COVID-19, como as desenvolvidas pela Pfizer-BioNTech, Moderna, Johnson & Johnson, AstraZeneca e outras, demonstraram ser altamente eficazes na prevenção de casos graves da doença. Isso significa que, se você estiver vacinado, tem menos chances de desenvolver sintomas graves que levem à hospitalização ou à morte.

Prevenção da disseminação do vírus: A vacinação ajuda a reduzir a transmissão do vírus SARS-CoV-2, o que é crucial para controlar a pandemia. Quanto mais pessoas forem vacinadas, menor será a chance de propagação do vírus na comunidade.

Proteção coletiva (imunidade de rebanho): Quando uma porcentagem significativa da população é vacinada, cria-se uma barreira de proteção que dificulta a disseminação do vírus, protegendo até mesmo aqueles que não podem ser vacinados, como pessoas com certas condições médicas. Isso é conhecido como imunidade de rebanho.

Retorno à normalidade: A vacinação em massa é um passo importante para a retomada das atividades normais, como a reabertura de escolas, empresas e eventos sociais com segurança.

Proteção de grupos vulneráveis: A COVID-19 afeta desproporcionalmente certos grupos, como idosos e pessoas com condições de saúde subjacentes. A vacinação ajuda a proteger esses grupos vulneráveis, reduzindo o risco de complicações graves.

Redução do risco de variantes: Quanto mais o vírus se espalha, maior é a chance de mutações que podem levar ao surgimento de variantes mais perigosas. A vacinação pode ajudar a reduzir esse risco, ao diminuir a transmissão do vírus.

Evidências científicas: As vacinas contra a COVID-19 foram desenvolvidas após extensos ensaios clínicos que demonstraram sua eficácia e segurança. Elas passaram por rigorosas avaliações regulatórias antes de serem autorizadas para uso.

Redução do impacto na saúde pública: A vacinação em massa contra a COVID-19 é uma das estratégias mais eficazes para reduzir o impacto da pandemia na saúde pública, aliviando a pressão sobre sistemas de saúde sobrecarregados.

Em resumo, a vacinação contra a COVID-19 é uma medida fundamental para proteger a saúde individual e coletiva, controlar a pandemia e permitir a volta à normalidade. É importante seguir as recomendações das autoridades de saúde e se vacinar quando for elegível para ajudar a combater essa doença global.

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