CPP ingressa com mandado de segurança coletivo contra demissões de professores do Programa Sala de Leitura

ingressa com mandado de segurança coletivo contra demissões de professores do Programa Sala de Leitura
ingressa com mandado de segurança coletivo contra demissões de professores do Programa Sala de Leitura

O Centro do Professorado Paulista (CPP), associação de classe que representa os professores e atua no fortalecimento da educação, ingressou, por meio de seu Departamento Jurídico, um mandado de segurança coletivo para garantir a permanência de docentes no Programa Sala de Leitura, da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo. A medida foi tomada após relatos de professores que, mesmo aprovados em processo seletivo e com aulas atribuídas regularmente, tiveram suas funções suspensas em razão de afastamentos legais, principalmente por licença médica.

O mandado busca assegurar que os professores da rede pública continuem em suas funções, oferecendo proteção a todos os docentes da rede estadual. Segundo a associação, a suspensão das funções é abusiva e não encontra respaldo legal, já que as aulas atribuídas fazem parte da carga horária até o fim do ano letivo. Além disso, a lei garante que licenças médicas e outros afastamentos legais não podem gerar penalidades ou prejuízo na atuação do professor.

“Mais uma vez o governo do estado age de forma arbitrária, penalizando professores que exercem direitos garantidos por lei, como o afastamento por atestado médico. Essa medida configura uma verdadeira retaliação contra os docentes da rede estadual”, destacou Alessandro Soares, especialista em educação e Diretor-Geral Administrativo do CPP.

Ainda segundo a associação, caso a ação seja julgada procedente, a decisão beneficiará tanto os associados do CPP quanto aqueles que vierem a se associar.

Sobre Alessandro Soares
Alessandro Soares é hoje um dos maiores especialistas em educação do Brasil e uma das principais vozes na defesa dos profissionais da docência. Formado em Direito e Pedagogia, alia conhecimento jurídico e experiência prática para promover transformações reais na educação pública. Desde 2021, é Diretor Geral Administrativo do CPP. Nessa função, lidera as articulações com as prefeituras e secretarias de Educação, ouvindo os professores e propondo soluções concretas para os desafios da categoria. É também o idealizador da petição que propõe a redução da jornada de trabalho dos professores para 30 horas semanais, sem diminuição salarial, uma iniciativa que visa valorizar a profissão e melhorar as condições de trabalho em sala de aula.

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