Era uma noite de março de 2023 e senti um grande desconforto abdominal. Sabia que eram cálculos renais que estavam descendo. Naquela oportunidade, expeli três de uma vez. Foi duro e o sofrimento terrível. Já tratava de litíase e embora bebesse muita água, aquela situação extrapolou. A crise melhorou, mas no outro dia veio uma dificuldade para urinar, havia uma pedra ali.
Passei um tempo, pelo uns dois meses, tentando fazer a pedra sair convencionalmente. Não deu certo, as dores eram grandes, o desconforto estava piorando. Falei com minha amiga Aliane Freitas, enfermeira da UNIMED São Carlos, que me indicou o Dr. Fábio Augusto Vasilceac, urologista de formação e especialista no assunto.
Na primeira consulta ele já demonstrou o que o paciente precisa: atenção. Foi gentil, me explicou o que poderia ter acontecido comigo e me passou exames. Os fiz, ele sugeriu uma medicação para ver se a pedra sairia espontaneamente. Infelizmente, não rolou. O procurei no segundo mês de sintomas, contudo no terceiro, quando iríamos remover a pedra, passei por um outro problema e precisei adiar.
Entretanto, no dia de ontem, 22, fiz o procedimento. Foi uma Cistolitotripsia laser, uma técnica cirúrgica minimamente invasiva utilizada para remover cálculos da bexiga, através de um aparelho de vídeo (Cistoscópio), introduzido sem cortes, pela uretra (orifício natural). É realizada a visualização, retirada com pinça apropriada ou fragmentação da pedra através de laser (essa informação eu colhi no site da Clínica Suppera).
Tive medo? Tive sim! Mas foi tudo muito bem preparado. Desde a chegada no hospital quando fui recebido pela enfermeira Karina Pas Osio. Gentilíssima, afetuosa, me deixou calmo. Depois teve o Jô, outro profissional que leva as pessoas para a cirurgia. Conversou comigo, foi educadíssimo, uma fortaleza.
No centro cirúrgico foram vários profissionais. Ali, vi que aquele lugar é de esperança e não de ranger de dentes. Os médicos e os profissionais de enfermagem e demais trabalhadores que labutam neste local deixam a área com clima bom, agradável, para cima! É claro que nem todas as vidas podem ser salvas, essa é a lei divina, mas a maioria que passa por ali consegue seu objetivo que é viver melhor e com mais saúde no futuro.
Tanto é que quando fui para a sala de cirurgia, Dr. Fábio me cumprimentou, falou que daria tudo certo e depois ainda brincou comigo: “Renato, vamos tirar essa pedrinha mixuruca daí, ok?!”
Não posso esquecer do anestesista, um moço de barba e óculos, a quem também agradeço, embora não saiba o seu nome. Me acalmou, brincou e falou que daria tudo certo, porque é assim que tinha que ser.
Depois do procedimento, voltei ao setor de Hospital Dia e fui recebido pela Lia Castral, também um doce, meiga e educadíssima. No dia ontem, voltei para a casa, passei um aperto na hora do primeiro xixi, mas tudo foi melhorando, ainda não estou a 100%, pois se pensarmos, fiz uma cirurgia no dia de ontem, mas estou bem melhor, sem dores e cumprindo os protocolos necessários para finalizar o tratamento com sucesso.
Deixo aqui, publicamente, o agradecimento ao Dr. Fábio e toda a sua equipe e peço que mais pessoas acreditem nos profissionais de saúde porque eles merecem!
Renato Chimirri
