A Prefeitura de Araras confirmou a morte de um homem de 30 anos em decorrência de meningite. O óbito ocorreu no dia 13 de outubro, e, segundo informações oficiais, a vítima não possuía doenças pré-existentes. Outro homem, de 38 anos, também foi diagnosticado com a doença, mas recebeu alta hospitalar no dia 25 do mesmo mês. Em Leme, cidade vizinha, uma criança morreu vítima da mesma enfermidade no dia 12 de outubro.
A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A doença pode ter diversas origens, sendo as bacterianas e virais as mais comuns. Nos casos mais graves, a meningite bacteriana pode levar à morte se não for tratada rapidamente. Também existem formas menos frequentes causadas por fungos, parasitas ou até fatores não infecciosos, como câncer, lúpus, traumas cranianos e reações a medicamentos.
De acordo com o médico da Vigilância Epidemiológica de Araras, Rodrigo Klein, não há motivo para alarde, mas a população deve manter os cuidados preventivos.
“Esse tipo de meningite é o mais grave, mas também o menos comum. A transmissão ocorre pelo ar, especialmente em dias frios, por isso é importante manter os ambientes bem ventilados”, orientou o especialista.
Entre as principais medidas de prevenção, estão:
manter boa higiene das mãos e evitar compartilhar objetos pessoais;
ventilar bem os ambientes, especialmente locais fechados e com aglomeração;
procurar atendimento médico imediato diante de sintomas como febre alta, rigidez na nuca, dor de cabeça intensa, náusea, vômitos e sensibilidade à luz;
e, no caso de meningite bacteriana, manter a vacinação em dia, uma vez que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece vacinas que protegem contra alguns tipos da doença.
As autoridades reforçam que a vigilância e o diagnóstico precoce são essenciais para evitar novos casos e conter a disseminação da meningite na região.
