O mundo do rock perdeu nesta segunda-feira (22) uma de suas figuras mais emblemáticas. Ozzy Osbourne, eterno vocalista da banda Black Sabbath e lenda viva do heavy metal, morreu aos 76 anos. A causa da morte não foi divulgada pela família.
Nascido em Birmingham, na Inglaterra, sob o nome de John Michael Osbourne, Ozzy ficou conhecido como o “Príncipe das Trevas” e se tornou referência no cenário musical global. Com uma voz inconfundível e presença de palco eletrizante, ele marcou gerações e ajudou a construir os alicerces do heavy metal ao lado do Black Sabbath, nos anos 1970.
Foi ao liderar a banda que Ozzy gravou clássicos como Paranoid, Master of Reality e Black Sabbath, álbuns que moldaram o gênero e ganharam status de lendas. Após sua saída do grupo em 1979, o cantor iniciou uma bem-sucedida carreira solo, emplacando sucessos como Crazy Train, Mr. Crowley e No More Tears — músicas que mantiveram seu nome no topo por décadas.
Mesmo com o passar do tempo, Ozzy jamais perdeu sua energia. Seu jeito irreverente, as entrevistas cheias de bom humor e o carisma incomparável faziam dele uma figura única, tanto para os fãs quanto para os colegas de palco.
Nos últimos anos, enfrentou diversos desafios de saúde. Diagnosticado com Parkinson em 2019, passou por cirurgias delicadas e chegou a admitir limitações severas de mobilidade. Ainda assim, sua força sempre se impôs. Em uma de suas últimas entrevistas, resumiu bem sua trajetória de resistência: “Apesar de todas as minhas reclamações, ainda estou vivo… vejo pessoas que não fizeram nem metade do que eu e não chegaram até aqui.”
Ozzy Osbourne não foi apenas um cantor. Foi um símbolo de coragem, autenticidade e paixão pela música. A força que o levou de uma cidade industrial na Inglaterra para os maiores palcos do mundo continuará ecoando entre fãs e músicos que seguiram seus passos. O rock perde um de seus maiores nomes — mas a lenda permanece viva.
