Como já noticiado pela reportagem, uma agropecuária na Avenida Iwagiro Toyama — principal via do Paulistano — foi alvo de vandalismo pela segunda vez apenas neste mês, com pedras arremessadas contra a fachada
“De noite, eles passam com faca. Não consigo nem sentar lá fora!” A frase dita por uma moradora do Jardim Paulistano resume a sensação de insegurança que tomou conta do bairro, em São Carlos. Ela relata que há casas invadidas, o que preocupa os moradores, pois ninguém sabe quem está ocupando esses imóveis. Segundo ela, pode ser uma pessoa, várias ou ninguém de forma fixa — o que transforma os locais em pontos de rotatividade e ameaça a tranquilidade de uma vizinhança composta, em grande parte, por idosos, crianças e jovens.
A denunciante, visivelmente desanimada com a falta de soluções, afirma que as ruas Thomaz Mazziero e Alois Partel concentram os maiores problemas, já que abrigariam prédios invadidos. Imagens feitas no local mostram movimentação constante na Alois Partel, o que, segundo moradores, seria reflexo da presença de pessoas desocupadas. Com isso, os transtornos se multiplicam.
A moradora também chama atenção para a situação da praça do bairro. Além de pedir manutenção e limpeza, ela relata que frequentemente surgem barracas de pessoas em situação de rua no local. Outro ponto crítico mencionado são terrenos que se transformaram em depósitos irregulares de entulho, favorecendo a proliferação do mosquito da dengue e aumentando o aparecimento de animais peçonhentos, como ratos, escorpiões e baratas. “Alguma coisa precisa ser feita”, desabafa.
Como já noticiado pela reportagem, uma agropecuária na Avenida Iwagiro Toyama — principal via do Paulistano — foi alvo de vandalismo pela segunda vez apenas neste mês, com pedras arremessadas contra a fachada. O vídeo registrado por câmeras, e publicado ao final da matéria, mostra claramente o ataque. Os prejuízos para comerciantes e moradores do bairro aumentam a cada dia.
A moradora, assim como outros residentes, pede providências urgentes, cobrando ações de segurança e limpeza no Jardim Paulistano antes que a situação se agrave ainda mais. “Alguém precisa nos ouvir”, conclui.
Renato Chimirri
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