Professor Sebá: uma perda irreparável para São Carlos

Sebá recebeu homenagem

O dia amanheceu triste, São Carlos perdeu o professor Pedro Marcelo Batista, o Sebá, educador e mantenedor do Colégio Interativo, uma das escolas mais tradicionais da cidade, especialmente por ser aquilo que seu mentor sempre foi: plural e engajada culturalmente.

A morte do Sebá é um duro golpe na educação são-carlense, ficamos mais pobres culturalmente, com ideias menos criativas e com o espaço para a inovação diminuído, porque em minha modesta opinião esse abnegado professor representava isso: a paixão por educar, por ser um amigo incontestável e admirado por todos que puderam desfrutar de sua amizade sincera.

Sabemos de inúmeras passagens na cidade que tiveram a participação deste mestre e temos a exata noção do que representará para a sociedade são-carlense sua partido tão cedo, justamente num tempo tão sombrio onde pessoas de pensamento arejado e moderno fazem tanta falta e ele fará…

A morte de Sebá é um golpe duro, mas ele precisa continuar vivo através dos seus amigos, admiradores e também por meio daqueles que fazem parte da família que ele criou com o Colégio Interativo. Caberá à essas pessoas levar seus ideais adiante, não deixar que seu legado imenso seja esquecido, ao contrário, todos que amam a educação devem trabalhar com mais afinco para que a memória do eterno professor seja perpetuada em cada coração.

Ano passado, quando um professor de São Carlos faleceu num acidente na SP 225 em cima da ponte do Rio Mogi eu escrevi que todos morremos um pouco quando um professor falece e hoje esta frase, infelizmente, precisa ser repetida novamente, pois das notícias mais doloridas que um jornalista pode oferecer para a sociedade, a morte de um professor é algo inigualável, parece que nos arrancam um braço quando temos que escrever isso. Os professores não deviam morrer, eles tinham que ser eternos.

Como disse o radialista Nei Santos numa postagem que fiz hoje nas redes sociais sobre o falecimento do professor Sebá: “Cara sensacional. Vai fazer falta!”

Aliás, já estamos sentido essa falta.

Que todos do Interativo se sintam abraçados neste momento triste. É preciso continuar, pois como cantou Lenine: “A vida não para, não!”

 

Renato Chimirri