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Ratazana aparece em pleno voo de passageiros e causa pânico

Ratazana no voo

Uma situação inusitada e tensa marcou um voo internacional da companhia aérea KLM com destino ao Caribe. Durante a travessia sobre o oceano, uma ratazana foi vista circulando pelos corredores da aeronave, provocando susto, gritos e apreensão entre os passageiros a bordo.

O episódio ocorreu quando o avião já se encontrava em plena rota oceânica, o que impediu qualquer tentativa de pouso imediato. Diante da impossibilidade de desvio ou aterrissagem emergencial, o comandante optou por manter o plano de voo original, seguindo até o destino final, em Aruba.

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Apesar do impacto emocional causado pelo ocorrido, a companhia aérea buscou tranquilizar os passageiros. Em entrevista à imprensa holandesa, um representante da KLM lamentou o transtorno e afirmou que a situação foi administrada com o apoio de viajantes que conseguiram manter a calma em meio ao episódio fora do comum.

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Especialistas alertam que casos como esse vão além do desconforto visual. A presença de roedores em aeronaves levanta preocupações sérias relacionadas à segurança operacional, já que esses animais podem roer cabos, fiações e componentes eletrônicos essenciais para o funcionamento dos sistemas da aeronave, especialmente em modelos como o Airbus.

Aeronave retirada de operação e atrasos em cascata

Após o pouso em Aruba, o avião foi imediatamente retirado de serviço para passar por uma inspeção técnica detalhada e por um processo completo de limpeza e higienização. A operação de busca pelo animal foi extensa: a ratazana só foi localizada e capturada cerca de 36 horas depois, segundo informações divulgadas pela imprensa internacional.

O incidente também provocou reflexos na malha aérea da região. Passageiros que utilizariam a mesma aeronave para seguir viagem até Bonaire tiveram seus voos suspensos temporariamente e foram acomodados em hotéis, aguardando a chegada de outra aeronave para dar continuidade ao trajeto.

Até o momento, nem a KLM nem as autoridades aeroportuárias esclareceram como o roedor conseguiu acessar o interior do avião, levantando questionamentos sobre os procedimentos de inspeção e segurança nos aeroportos de origem.

O caso segue sendo investigado e reacende o debate sobre os riscos inesperados que podem surgir mesmo em voos comerciais altamente controlados.

Com informações do Terra e do Metrópoles e imagem reproduzida do X.

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