Na cena política a cidade de São Carlos precisa pensar grande. É hora da “política de condomínio” dar lugar para grandes iniciativas. Se continuarmos sem representantes nos parlamentos federal e estadual o município seguirá sendo chamado de um “João Ninguém” da região central paulista. Veja a história que está rolando que o governador Tarcísio de Freitas poderá cumprir agenda em Araraquara.
A cidade querida e vizinha é administrada pelo PT de Edinho Silva, homem que foi amplamente incensado por João Doria durante a pandemia de COVID-19 por suas ações pioneiras no combate ao vírus, enquanto isso São Carlos chupou o dedo e nunca viu o governador tucano por aqui. O mesmo parece se desenhar com Tarcísio que já demonstrou inteligência suficiente para entender que iniciativas para a população estão acima de ideologias partidárias. Se estiver em Araraquara e não passar por São Carlos ficará claro, mais uma vez, que os políticos locais só se reúnem com o “sub do sub do sub” e não adianta reclamar quando a imprensa puxa a orelha de cada um. É dever de quem comunica apontar falhas e cobrar melhorias se vão torcer o bico, o problema não é meu!
Se quiserem organizar um renascimento político para São Carlos aqueles que estão inseridos em partidos no município necessitam urgentemente traçar um plano sólido de trabalho em candidaturas legislativas viáveis desde já e não deixar para um lançar qualquer desconhecido quando chegar a véspera da eleição. Os nomes tem que começar a serem trabalhados junto da população com o objetivo de recuperar a força política que perdemos. Agora, parece que vivemos no mundo das selfies e das mensagens de WhatsApp. Isso não gera voto e não elege deputado federal ou estadual.
Aqui já tivemos Vicente Botta, Zavaglia, Ernesto Pereira Lopes, Lobbe Neto, Newton Lima como deputados, Pereira Lopes inclusive chegou a despachar como presidente da República e hoje estamos com a “tanga na mão” pedindo favores para parlamentares forasteiros porque nossos políticos não deixam a vaidade perecer para que uma estratégia vencedora surja em benefício do povo são-carlense.
Fica aqui o registro: ou São Carlos pensa grande e se coloca como a maior cidade da região central ou então seremos como aqueles bonecos de posto, ou seja, ficaremos balançando e ninguém ligará para o nosso aceno. É preciso pensar grande.
Renato Chimirri