Inverno: Cinco frentes frias passarão por São Carlos no mês de junho

Inverno chegando

A chuva de maio de 2020 ficou muito abaixo do normal no estado de São Paulo. Pela medição do INMET – Instituto Nacional de Meteorologia, a capital paulista recebeu apenas 11,0 mm de chuva, sendo o nono maio mais seco desde 1943, em 77 anos de medições.

Repetindo o comportamento de março e de abril, maio foi o terceiro mês consecutivo com falta de chuva generalizada sobre o estado de São Paulo. O que esperar, então, do clima em junho?

 

Chuva de junho em SP

Cinco frentes frias devem avançar sobre o Brasil durante o mês de junho e todas elas terão influência sobre o estado de São Paulo e por consequência em São Carlos. Estas frentes frias vão deixar áreas de instabilidade com potencial para provocar chuva em todas as regiões paulistas. Mesmo que não seja uma chuva volumosa, o ar de junho será mais úmido, o estado de São Paulo terá mais nebulosidade

Podemos dizer que o estado de São Paulo, de forma geral, terá mais chuva e menos frio em junho, na comparação com maio.

Na média, as regiões centro, norte e leste do estado de São Paulo devem terminar junho com um volume de chuva um pouco acima da média.

Para a cidade de São Paulo , a média de chuva em junho é de 50,3 mm, de acordo com cálculos do Instituto Nacional de Meteorologia, para o período de 1981 a 2010.

 

Temperatura

O estado de São Paulo passou quase todo o mês de maio de sem nuvens. A grande perda radiativa reforçou o resfriamento intenso provocado pelas fortes massas polares que passaram pelo estado em maio.

Mas será junho será mais frio do que maio? Com a expectativa de mais áreas de instabilidade, mais nuvens sobre o estado de São Paulo, o mês de junho não deve ter uma sequência de noites tão frias como em maio. Pelo menos na primeira quinzena, o frio não será constante como em maio. Mas Filipe Pungirum alerta que “na média junho não deve ser mais gelado do que maio, mas teremos episódios de frio mais intensos do que os de maio”.

Na primeira quinzena, até por causa da maior nebulosidade, as madrugadas paulistas não serão tão geladas. O frio da primeira quinzena de junho não deve ser intenso como o de maio.

Porém, na segunda quinzena, duas frentes frias vão avançar fortes sobre o Brasil trazendo massas de ar frio de origem polar continentais, com potencial para provocar queda da temperatura acentuada por todo o estado. Filipe Pungirum comenta que “estas frentes frias da segunda quinzena vão trazer para os paulistas um frio parecido com o de maio.”

 

Sobre a Climatempo

Com solidez de 30 anos de mercado e fornecendo assessoria meteorológica de qualidade para os principais segmentos, a Climatempo é sinônimo de inovação. Foi a primeira empresa privada a oferecer análises customizadas para diversos setores do mercado, boletins informativos para meios de comunicação, canal 24 horas nas principais operadoras de TV por assinatura e posicionamento digital consolidado com website e aplicativos, que juntos somam 20 milhões de usuários mensais.

Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.

A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.